Today we catch up with the Gudangs on a mission to get down the mountains and to the coast. They are in Morocco, the land of reeling rights, and you can be sure that’s really what they came for. Along the way, the boys are mesmerized. By what? Goats and nuts. It’s an interesting combo but there’s no denying that it’s pure entertainment. After they trip out a bit on the local culture, the Positive Vibe Warriors get back on the road where they’ll eventually come face-to-face with those dreamy Moroccan rights, sending the boys’ surf-stoke through the roof and into the atmosphere.
15.6.15
O que falta para Adriano de Souza ser campeão mundial?
Insisto em acreditar, ano após ano, que
Adriano de Souza pode ser campeão mundial, mas no mesmo modo começo a acreditar
que está ficando cada vez mais difícil. Hoje penso: se não for 2015 não será
nunca mais. Está tudo dando certo, Kelly mal, Medina de ressaca, Parko sem
vontade e Mick Fanning (sempre consistente e no calcanhar dos caras até o final
do ano) também pode deixar a desejar até o final do ano. Independente de quem
ganhe Fiji, Mineiro continuará em primeiro no ranking. Tá certo que está cedo,
4 etapas até agora, acabando a quinta e ainda mais 6 para acontecer, mas a
verdade é que a performance de Adriano de Souza através de resultados parece
uma febre. Ele ganha uma, duas, vai muito bem em outra e depois despenca. Onda
pesada ele vai bem, Margaret River ele não ganhou a toa mas, falta aquele algo
mais, aquele plano B, aquela calma que só os campeões tem, ele ainda não. Ele é
excelente de front side, surfa otimamente bem em direitas e ondas de linha,
quando o mar não está bom ele também quebra, se supera e acredita até o final
mas, e os tubos? Não, ainda não! Fiji mais uma vez foi mal (apesar de já ter
tido um resultado bom, mas ok...ele já está há 9 anos no tour). Teahupoo? Jamais.
Pipeline ele é mero coadjuvante e não demonstra dominar as ondas. A verdade é
que foi criada muita expectativa desde que ele entrou no ct, em 2006, já de estreia
fazendo semi-final em Gold Coast com direitas longas, com um power surf e
verticalidade, deixando os gringos impressionados aos 19 anos. A partir daí
2006 foi para se consolidar na elite onde ele nunca mais iria sair. De lá pra
cá o surf foi melhorando, experiência adquirindo e começando a ganhar etapas
fora do Brasil, ano a ano, lentamente. Mas o auge de repente chegou, difícil ultrapassar
esse limite mas, a inexperiência em tubo não foi superada, a dificuldade
continua e não se vê ele conseguindo ultrapassar essa barreira que impede com
que ele conquiste o tão sonhado título. Não vou comparar com Medina, seu surf e
sua performance acima do nível em 2014. Mas afinal o que falta para o Mineiro?
Ele não é tão bom assim? Maior vontade e qualidade em onda tubular? Enfim, continuarei
torcendo para que ele seja o segundo brasileiro campeão mundial (quando já
pensei que fosse ser o primeiro), cale a boca do meu pessimismo e seja definitivamente
um verdadeiro campeão dentro d’água.